ADN Escolas: Escola Profissional Gustave Eiffel
Criada a partir de uma ideia de meados da década de 80, que reconhecia a existência de insuficientes conhecimentos na formação técnico-profissional de base, no sistema de ensino português, a Escola Profissional Gustave Eiffel, como resposta ao desafio do Estado português, aceitou contribuir para o desenvolvimento e consolidação de um modelo – o do Ensino Profissional – no qual se tem empenhado desde o início da sua história.
Vamos agora conhecer o que, em 2024, a Escola tem para oferecer aos seus (futuros) alunos e o que a distingue das demais.
O que distingue a Escola Profissional Gustave Eiffel das restantes Escolas Profissionais?
Temos 35 anos de experiência, estamos atentos às exigências e necessidades do mercado de trabalho, bem como às expetativas dos nossos alunos e dos seus familiares.
Neste sentido, e conciliando todas as partes, procuramos responder com professores que, também, exercem uma profissão nas áreas dos cursos, trazendo assim as suas aprendizagens reais para o contexto escolar, bem como o investimento constante na modernização dos nossos Laboratórios Técnicos. Celebramos protocolos para uma integração profissional e para o prosseguimento de estudos, no Ensino Superior, para além das várias atividades que se promovem com diversas entidades externas, públicas e privadas.
Quais são os valores e a missão da Escola Gustave Eiffel?
Formar técnicos intermédios de “corpo inteiro”, o que para a nossa Escola significa qualificar jovens com competências para integração no mercado de trabalho, ou para o prosseguimento de estudos no Ensino Superior, tendo sempre presente as competências sociais, com o intuito de alcançarem o sucesso pessoal e profissional.
A vossa Escola tem seis Polos em zonas diferentes da Grande Lisboa e Centro do país. Quais as áreas da oferta formativa de cada Escola e quais os cursos em destaque?
Atualmente, a nossa oferta formativa, destinada aos jovens, conta com mais de 25 cursos profissionais, nível 4, dupla certificação para conclusão do Ensino Secundário, e com cerca de 10 cursos de educação e formação, conhecidos como CEF, nível 2, tipo 3, para concluírem o 3.º ciclo do Ensino Básico.
Cada polo tem as suas características e pretende responder, prioritariamente, ao seu meio envolvente. Por exemplo, o curso de Técnico/a de Manutenção e Operação Ferroviária só tem, para já, sentido, no nosso ponto de vista, no nosso polo do Entroncamento, onde partilhamos recursos, materiais e humanos, com a REFER. Por outro lado, o curso de Técnico/a de Turismo no Conselho de Sintra (e Amadora pela sua proximidade) é fundamental nos polos de Queluz e Amadora.
Sempre que possível, pensamos ter nos polos, cursos na área Social ou da Saúde para equilibrar com outros nas áreas da Mecânica, da Eletrónica ou da Informática, permitindo, assim, dar resposta às várias pretensões dos jovens e das suas famílias.
Como descreveria a ocupação das vagas pelos mais variados cursos? Quais os cursos mais procurados? Esta tendência tem vindo a alterar-se, em paralelo com o mercado de trabalho?
A procura dos cursos, pela nossa experiência, incide nos gostos pessoais e, também, pelas tendências a que assistimos na sociedade e pelos meios de comunicação social. Por exemplo, se a área da Restauração estiver com algum tipo de destaque, assistimos a uma maior procura nos cursos dessa área. Se assistimos a uma aposta do Governo nas Energias Renováveis, a procura de cursos nesta área vai, também, ser incrementada. Esta tendência é algo que consideramos natural, pois a predisposição para uma determinada área também se constrói consoante o ambiente em que se está inserido.
Com a generalização da utilização das novas tecnologias, é imperativo que os estudantes tenham maior especialização e competências a este nível. De que forma(s) os estudantes têm contacto com as novas tecnologias na generalidade dos cursos oferecidos pela vossa Escola?
Desde o início da nossa Escola que o investimento em Laboratórios específicos e em tecnologias de ponta é tido como primordial. Só assim “criamos” técnicos para o futuro e para, por um lado, responderem às necessidades do mercado e, por outro, alavancando as próprias empresas e, em última análise, a própria economia do país.
A este respeito, por exemplo, candidatamo-nos a sete Centros Tecnológicos Especializados, no âmbito do PRR, visando a modernização de equipamentos e infraestruturas tendo, a esta data, dois aprovados e cinco pré-aprovados. Conseguiremos, assim, que os alunos usufruam, no seu dia-a-dia, com as mais recentes tecnologias.
Por outro lado, e não menos importante, estão as parcerias com as empresas que, a todo o momento, nos ajudam na modernização das técnicas, tecnologias e, os próprios, conteúdos a trabalhar em cada curso. As jornadas técnicas, workshops, convidados especiais das áreas dos cursos em sala de aula, são exemplos de como a Escola está aberta ao exterior, numa relação win/win com as empresas.
De que modo são preparados os jovens para a realidade do mercado?
Como referido anteriormente, desde a seleção de professores, na área técnica, ligados ao mercado de trabalho; às parcerias com as empresas e constantes atividades desenvolvidas, conjuntamente, incluindo a realização da Formação em Contexto de Trabalho/Estágio, o desenvolvimento de projetos de aplicação no mundo real e a realização de visitas de estudo; ao investimento constante nos laboratórios específicos; podemos acrescentar o acompanhamento pelo nosso Gabinete de Apoio ao Emprego e Empreendedorismo (GAPE), existente em todos os polos, bem como o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) e outros serviços centrados no aluno e no seu desenvolvimento. Por exemplo, o GAPE acompanha o aluno durante e após o seu curso e até ele encontrar, o que chamamos, de solução de vida, seja o trabalho, a criação do próprio emprego ou prosseguimento de estudos.