A NOVA School of Science and Technology está a lançar cursos de verão gratuitos, promovidos pelos diferentes centros de investigação e departamentos da faculdade – da Matemática à Informática ou Química – dirigidos a jovens que estão a frequentar o ensino secundário. Com as inscrições abertas, os cursos de verão decorrem entre os meses de julho e setembro e acontecem em formato misto: online e presencial.
Permitir aos mais novos entrar em contacto com as disciplinas, professores e ambiente académico é um dos objetivos, assim como sensibilizar para as áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática). Os temas e atividades são variados: o departamento de Matemática, por exemplo, entre várias atividades vai promover a ‘Math Open Week’, uma semana com seminários, visitas guiadas, sessões de perguntas e até um escape room de matemática. Mas também vai ser possível aprender a extrair DNA em casa, saber como se pára uma hemorragia no espaço ou perceber como se enchem os pulmões com a ajuda de balões com a Escola de verão de Engenharia Biomédica.
A faculdade conta, ainda, com uma parceria com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica que lhe permite promover uma série de atividades diferenciadoras entre os seus departamentos e centros de investigação.
O NOVA Laboratory for Computer Science and Informatics (NOVA LINCS) convida os alunos a familiarizar-se com conceitos como a internet das coisas ou a inteligência artificial, nunca deixando de parte a diversão com jogos de computador pedagógicos. Já o estágio da Unidade de Ciências Biomoleculares Aplicadas (UCIBIO) trata da diversidade de bactérias existentes, a perceber como funciona o sistema imunológico ou como se desenvolve um cancro. Mas há mais: fazer um ecrã de cristal líquido LCD ou perceber como se cria um osso de raiz numa impressora 3D são algumas das possíveis atividades promovidas pelo Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT).
Os cursos de verão atravessam diversas disciplinas como é prova o workshop de verão promovido pelo departamento de Ciências Sociais Aplicadas, por exemplo, que convida a pensar as origens do racismo analisando representações da população negra no século XIX. Mas há muito mais no preenchido calendário para os próximos meses: de aprender sobre a compostagem de bagaço de azeitona a pôr em prática princípios básicos de programação – as propostas multiplicam-se.
