O filme tem apenas oito minutos, mas esse tempo chegou para convencer o júri da Academia a atribuir-lhe o prémio de melhor curta-metragem de animação.
Esta é uma história que toca os valores da família, da casa e das questões da emigração. A realizadora, Domee Shi, trata-se da primeira mulher asiática a dirigir uma curta da Pixar. Na passada madrugada, levou para casa uma das maiores distinções dentro da área do cinema.
A realizadora inspirou-se na cultura asiática e na relação entre mãe e filho, um elo inigualável. Shi assumiu que este curto vídeo tem bastante de autobiográfico: além de ser muito inspirado pelas suas experiências pessoais, os motivos da sua realização prendem-se com o seu amor pela Ásia, pela gastronomia deste continente e pelos contos de fadas.
Além de ser a primeira mulher a dirigir uma curta-metragem destes estúdios de animação, a realizadora é asiática. “Penso que isto é um sinal de que está a acontecer uma mudança nesta indústria. A Pixar – e muitos outros estúdios – começam, finalmente, a entender que não se pode tirar criatividade do mesmo poço para sempre”, é o testemunho da responsável por Bao.
[Foto: Pixar]