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Home Em destaque

Grupo Ensinus aposta na Guiné-Bissau

Manuel Garcia por Manuel Garcia
29/07/2018
em Em destaque, Entrevista, Novidades
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Entrevista a Dra. Teresa Damásio, Administradora do Grupo Ensinus e ao Dr. Martilene Dos Santos, Administrador Delegado do Grupo Ensinus em Bissau

Em termos gerais, como surge esta nova escola e com que objetivos abraçam esta iniciativa?

Dra. Teresa Damásio: A abertura desta escola significa, para nós, que temos instituições de ensino de todos os níveis dente do sistema educativo dos respetivos países. É uma escola que estamos a construir de raíz. No nosso grupo, temos crescido pela aquisição. O nosso número de alunos aumenta todos os dias, mas em termos de instituições crescemos porque vamos comprando grupos.

Ao invés disso, esta escola é um projeto que começámos a fazer do ponto zero. Quando assim é,  isso permite-nos colocar no projeto tudo aquilo que fomos e vamos aprendemos em todo o lado. Esta escola é uma “filha” do INETE, uma sucursal deste no enquadramento legal guineense. É um projeto muito ambicioso, porque transportamos para ele tudo o que queremos fazer nas outras escola. Tratamos de tudo, desde escolher os cursos, construir matrizes curriculares, escolher  quem vai trabalhar connosco, as cadeiras, as mesas, os computadores.

Em Portugal, não serão autorizadas mais Universidades. Escolas profissionais também tenho algumas dúvidas, tal como colégios. Mas na Guiné-Bissau é diferente, há uma explosão demográfica. Metade da população tem menos de 25 anos, não existe o problema de falta de alunos. Temos uma sociedade ávida da nossa escola e a sua construção está a agregar toda a sociedade guineense.

Quanto à oferta formativa, como se procedeu à escolha dos cursos?

Dr. Martilene Dos Santos: Os cursos foram selecionados com bastante rigor, de forma a corresponderem à necessidade do mercado da Guiné-Bissau. Permitimos a participação dos empresários e da sociedade civil no processo, porque queremos ter uma escola bastante aberta. Uma escola exigente, com rigor e regras muito fortes, mas uma escola aberta.

Queremos passar uma mensagem clara à sociedade guineense de que temos um ensino de excelência e referência. Temos a felicidade de poder contar com o know how do Grupo Ensinus, particularmente do INETE, o que é uma grande vantagem. Queremos potencializar essa vantagem e conseguir algumas inovações, particularmente o tal envolvimento constante com a sociedade civil e a escolha dos cursos consoante o diagnóstico da necessidade do mercado.

É evidente que isso representa um desafio para os nossos países, o aspeto da profissionalização dos jovens. Muitos deles vão para a universidade e saem de lá com muita frustração porque não têm emprego.. O que queremos é capacitar os jovens para saírem logo para o mercado, para poderem trabalhar.

Quem entra no IPT, logo desde o início, já está a fazer um primeiro ano de trabalho. É a metodologia que estamos a usar, “learning by doing” (“aprender fazendo”). Vamos ter cursos regulares mas também cursos de capacitação pontual. Imaginemos que acontece um crescimento bastante exponencial da hotelaria, que são necessários quartos. Esses quartos precisam de mão-de-obra qualificada. Não obstante de termos já cursos de Restaurante e Bar, criamos cursos de curta duração para responder a essa necessidade.

A capacitação dos jovens pode ter influência no desenvolvimento económico do país?

Estamos a falar da melhoria da robustez económica da Guiné- Bissau, é esse o resultado final. Tal só é possível se tivermos empresas com a capacidade de criar alguma competição. Isso é um forte prenúncio para conseguirmos enfrentar vários constrangimento que atrasam o desenvolvimento económico. Como conseguimos? A partir da capacitação dos nossos estudantes . Quando queremos avaliar o desenvolvimento, temos variáveis claras – sejam qualitativas ou quantitativas. Quantitativas temos o nosso PIB e o PNB. Qualitativas são o nível de vida da população, o acesso à educação e aos serviços de saúde, por exemplo. Não existe uma receita mágica para atingirmos tal… Há trabalho a fazer e isso passa por capacitar a juventude. Só assim combatemos o desemprego e outros flagelos.

Em termos de expectativas da população guineense quanto a esta escola, quais são?

A nossa juventude está muito expectante. O maior desafio para um pai e uma mãe guineense é pôr o filho na escola. Falamos de uma economia muito informal. Uma mãe guineense comum vende amendoins na rua para pagar as propinas do filho no fim do mês. Faz isso repetidamente até ele se formar. Isso mostra a ligação com a família. Quando o filho estiver formado, tem de trabalhar, não há possibilidade de desperdício. É esse o papel do IPT. Atendendo a essa situação, pretendemos criar mecanismos próprios de absorção e captação dos estudantes, para evitar situações de desistência. Temos preparado um centro de tecnologias de ponta, cursos bastante eletrónicos, uma sala de informática e um centro de recursos muito bom. Tudo para que os estudantes possam aproveitar o máximo de ferramentas que as tecnologias nos oferecem.

Em termos práticos e de instalações, de que números estamos a falar?

Numa primeira fase, 19 turmas. 380 alunos. Fizemos uma requalificação completa do edifício. A nossa escola vai-se fazendo, queremos adotar um mecanismo de melhoria contínua. Não vamos,  nunca, estar satisfeitos. Temos muita ambição e queremos sempre as opiniões da sociedade civil e dos alunos.

Quer deixar alguma mensagem para os estudantes que estejam a considerar ingressar no IPT?

A melhor mensagem que posso deixar é a de que o IPT é futuro. Representa a combinação de satisfação com realização.

Um estudante que saia da nossa escola pode ir de imediato trabalhar, mas também pode continuar os seus estudos e ingressar no ensino superior. Por exemplo, alguém que terminei um curso de Mecatrónica pode sair para o mercado e montar uma oficina. Criar o seu próprio negocio! O que estamos a incentivar é que sejam empreendedores. É um desafio para todos.

 

A internacionalização é um objetivo central do Grupo Ensinus?

Dra. Teresa Damásio:  O nosso grupo tem a internacionalização como foco, especificamente pela via do Ensino Profissional. Vamos abrir esta escola na Guiné-Bissau e outra em Cabo Verde, no próximo ano letivo. Temos a internacionalização do projeto educativo como objetivo, a curto e a médio prazo.

Queremos continuar a crescer na área do Ensino Profissional. Aqui em Portugal, através da aquisição de unidades. A educação é uma área de risco. Dependemos dos alunos. Não é comum o que temos estado a fazer, adquirir e abrir escolas. Nesta área, sonhamos e fazemos os outros sonhar – mas, para manter tudo a funcionar, temos de trabalhar muito e bem! Temos de ser socialmente responsáveis. Essa responsabilidade faz com que a Educação aporte um conjunto de exigências que outras profissões não requerem.

O reconhecimento público do nosso trabalho dá-nos muita força, muito ânimo para saber que noutras sociedades e noutros países também conseguiremos fazer o que fazemos aqui. Temos congregado muito mérito junto da tutela e o que dizem de nós é o nosso melhor cartão de visita. É isso que nos traz reconhecimento – tal como as nossas escolas e a relação que temos com o mercado – com os empresários, organizações do terceiro setor, empresas públicas, administração publica, câmaras municipais e juntas de freguesia.

Estamos a trabalhar para fazer cada vez melhor. Todos os dias o podemos fazer… Quem tem instituições de ensino deve tentar formar melhores cidadãos e trabalhar sempre para que se criem sociedades onde os direitos cívicos são cumpridos. É o que temos feito.

[Fotos: Grupo Ensinus e Mais Educativa]

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Tags: dra teresa damásioentrevistaGrupo Ensinusguiné bissau
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