Os videojogos costumam ser apontados como uma causa para o isolamento dos jovens. Agora, um estudo refere que os jovens fazem amizades com a mesma frequência, sejam ou não jogadores.
A Universidade de Uppsala, na Suécia, publicou dois estudos que se focaram no efeito que a atividade de jogar tem na formação de amizades entre os mais jovens, e concluiu que, independentemente de serem jogadores ou não, os jovens fazem amizades com a mesma frequência. Isto porque tal como qualquer outra área de entretenimento ou de cultura popular, como o cinema ou a música, o interesse comum nos videojogos e a partilha de experiências leva à criação de novas amizades na escola.
Para fazer este estudo, a universidade baseou-se em 115 alunos do primeiro ano, com idades compreendidas entre os 17 e os 19 anos, começando por analisar as redes sociais criadas no início do ano letivo, e as alterações que sofreram até ao final, em três ocasiões diferentes. Foram ainda entrevistados 10 alunos gamers.
No final, os investigadores apuraram que os jovens adotaram estratégias de gestão de tempo para que o período de jogo não tivesse impacto nas suas relações pessoais. Os jovens tornaram-se mais seletivos nas suas amizades, mas não menos sociáveis.
No ano passado, os mesmos investigadores já tinham feito um estudo sobre como os adolescentes gamers fazem amigos offline, tendo chegado a uma conclusão semelhante.
E tu, o que pensas disto?
[Fonte: Sapo]