Para Paulo Alves, fazer um estágio vale sempre a pena. Já na sua segunda experiência, considera que passar da teoria à prática e aprender a realidade do mercado de trabalho são preparações essenciais para te tornares um profissional de sucesso na tua área de formação, e mostrares que podes levar o sucesso à empresa que te contratar.
Nome: Paulo António de Freitas Alves
Empresa e Atividade: Estagiário na Porto Lazer
Formação: Licenciatura em Turismo no Instituto Superior de Administração e Gestão
Como surgiu a oportunidade de fazer este mestrado/estágio?
A oportunidade não surgiu ao acaso – está contida no plano da Licenciatura em Turismo no ISAG, e é-nos dada duplamente: Uma no 2º semestre do 2º ano, e outra no 2º semestre do 3º ano. O mais fascinante é a diversidade de empresas que estão ligadas à universidade, que nos dão um vasto leque de escolhas, o que me impressionou bastante. O meu primeiro estágio foi na empresa Douro Acima, e surgiu após ter manifestado interesse nesta área. Após o contacto com o coordenador de estágios, foi-me possibilitada uma entrevista com a empresa, e após o sim desta, realizei um estágio que foi bastante enriquecedor.
“O maior desafio que vais encontrar será sobretudo a realidade exigente, que vai puxar por ti a nível físico e mental, e penso que a tua capacidade de lidar com tudo isso será a melhor resposta que poderás dar.”
Tendo em conta o seu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no seu mestrado, concretamente, o que destaca neste aspeto?
Acho que é sempre positivo, independentemente do curso, a realização de um estágio. É aqui que transferes o teórico para o nível prático, e aprendes a realidade do mercado de trabalho em que estás inserido. Isto acontece especialmente em Turismo, onde tens uma vertente muito ligada ao contacto com as pessoas, e que a nível teórico podes falar, mas não podes praticar.
O que é que aprendeu na sua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeu no mestrado que não aprendeu no curso?
Em Turismo és muito bem preparado para o mercado de trabalho. O curso gira muito à volta das pessoas e do permanente cuidado do bem-estar dos turistas, e por isso o curso dá-nos ferramentas para compreender e saber lidar com as pessoas, o que no mercado de trabalho é fundamental.
Em seu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho?
Na transição da universidade para o mercado de trabalho, um jovem deve ser ao mesmo tempo especializado em algo que é realmente muito bom, mas também versátil e capaz de realizar ele mesmo qualquer tipo de tarefa.
Em empreendedorismo, aprendemos os fatores críticos de sucesso que uma empresa pode ter, e cada jovem deve ser capaz de mostrar ao mercado de trabalho que é capaz de ser o fator que vai levar a empresa ao sucesso.
Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico?
O maior desafio que vais encontrar será sobretudo a realidade exigente, que vai puxar por ti a nível físico e mental, e penso que a tua capacidade de lidar com tudo isso será a melhor resposta que poderás dar.
[Foto: cedida pelo entrevistado]